Indice
0.0.Introdução. 3
0.1. Objectivos. 4
0.1.1. Geral 4
0.1.2. Específicos. 4
0.2. Metodologia. 4
1.0. Localização Geográfica do egipto. 5
2.0. Fontes para o estudo da a historia do egipto. 5
2.1. A Pedra de Palermo. 5
2.2. O papiro de Turim.. 6
3.0. Períodos da história egípcia. 6
3.1. Antigo império (3200 a.C. – 2100 a. C.) 6
3.2. Médio império (2100 a.C. – 1580 a.C.) 7
3.3. Novo império (1580 a.c. – 715 a.c.) 7
4.0. Política e sociedade do Egipto antiga. 7
4.1. Aspectos Sociais. 8
4.2. Economia do Egipto. 8
4.3. Aspectos culturais: 9
4.3.1. Rituais de vida e morte. 10
4.4. Aspectos artisticas. 11
4.5. Escrita. 11
4.6. A ciência. 13
5.0. Conclusão. 14
6.0. Bibliografia. 15
Ao final do período paleolítico, o clima árido do Norte da África tornou-se cada vez mais quente e seco, forçando as populações da área a se concentrarem ao longo do Vale do Nilo, e desde caçadores e colectores nómadas até os homens modernos começaram a viver na região até o final do Pleistoce no Médio, cerca de 120 mil anos atrás, o Nilo tem sido a salvação do Egipto. A planície fértil do Nilo, deu aos homens a oportunidade de desenvolver uma economia agrícola sedentária e uma sociedade mais sofisticada e centralizada que se tornou um marco na história da civilização humana.
Em tempos pré-dinástico e dinástico, o clima egípcio era muito menos árido do que é hoje. Grandes regiões do Egipto, estavam cobertas de savanas arborizadas e eram atravessadas por rebanhos de pastagens ungulados. Fauna e flora eram muito mais prolíficas em todos os arredores e na região do Nilo havia grandes populações de aves aquáticas. A caça teria sido comum para os egípcios e este é também o período em que muitos animais foram domesticados pela primeira vez. Portanto neste trabalho iremos trazer vários aspectos desde a política, sociedade, economia bem como outros aspectos relevantes que possamos subsidiar o presente trabalho.
v Analisar os aspectos políticos, sociais, culturais, e económicos do Egipto.
v Localizar geograficamente o Egipto;
v Identificar as fontes para o estudo da história do Egipto;
v Identificar os aspectos políticos, sociais, culturais, e económicos do Egipto;
v Discutir os aspectos políticos, sociais, culturais, e económicos do Egipto.
Para a elaboração do presente trabalho baseou – se na consulta bibliográfica de diversas obras que versam sobre o assunto bem como em algumas fichas de leitura que também versam sobre o assunto e ainda na consulta electrónica, precisamente das obras que vem em formato de PDF, pois este tem assunto que tem mais credibilidade.
O Egipto situa-se no nordeste da Africa do Norte , no norte limita-se com o mar Mediterrâneo, no sul com o Sudão, a oeste com a Libia e a leste com o Mar Vermelho e a nordeste com o Israel.
Este território é um grande deserto cortado ao meio pelo rio Nilo, que foi muito importante para o desenvolvimento dessa civilizaçäo, pois, sem ele, esta região estéril e de clima seco não oferecia condiçôes minimas para a existência de seres humanos.
Assumindo que a acção do Homem é mais importante do que o Dom da natureza, podemos concluir que o desenvolvimento prodigioso da civilizaçâo egipcia deveu-se essencialmente ao trabalho, organizaçâo, dinamismo e criatividade do povo que habitava aquela região.
Para o estudo da Historia do Egipto podemos recorrer as seguintes fontes:
Documentos escritos por Herodoto, o pai da História que apresenta varias observaçôes sobre a história dos antigos habitantes egipcios e da sua civilização
Os vários monumentos históricos que se espalham por todo o Pais com maior destaque para os templos e túmulos
Os trabalhos feitos pelo professor francês de nome Champollion, que foi um dos primeiros a decifrar a antiga escrita hieroglica do Egipto
Este documento estáa conservado na cidade de Sicilia na Italia, é uma placa de Diorito gravada nas duas faces e tem os nomes de todos os faraós que reinaram no Egipto desde a V dinastia por vota de 2450 a.c.
A partir da III dinastia este documento arola não só os nomes dos soberanos na ordem da sua sucessão, mas também os principais eventos de cada reinado ano a ano
Esta fonte esta na cidade de Turim, consiste apenas na lista dos governantes com seus protocolos completos e o número de anos , meses e dias dos seus reinados em ordem cronológica, fornece ainda a lista completa de todos os faraós desde os primeiros tempos até o ano de 1200.
A história do Egito divide-se em três fases: o Antigo Império; Médio Império e o Novo Império. Ao longo desses três períodos, o Egito atingiu o apogeu. Porém, a partir do século VII a.C. o Egito foi invadido por vários povos e perdeu o seu antigo esplendor. A seguir, uma rápida explanação sobre cada período.
Durante o Antigo Império foram construídas obras de drenagem e irrigação, que permitiram a expansão da agricultura; são desse período ainda as grandes pirâmides dos faraós Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas nas proximidades de Mênfis, a capital do Egipto na época.
Fonte: goole imagem 20014
As pirâmides eram túmulos dos faraós. Para o seu interior era levada grande quantidade de objectos que pertenciam ao soberano, como móveis, jóias e outros objectos preciosos.
Durante o Antigo Império, o faraó conquistou amplos poderes. Isso acabou gerando alguns conflitos: os grandes proprietários de terra e os chefes dos diversos nomos não aceitaram a situação e procuraram diminuir o poder do faraó. Essas disputas acabaram por enfraquecer o poder político do Estado.
Durante o Médio Império, os faraós reconquistaram o poder político no Egipto. A capital passou a ser Tebas.
Nesse período, conquistas territoriais trouxeram prosperidade económica. Mas algumas agitações internas voltariam a enfraquecer o império, o que possibilitou, por volta de 1750 a.C., a invasão dos hicsos, povo nómada de origem asiática. Os hicsos permaneceram no Egipto cerca de 170 anos.
O período iniciou-se com a expulsão dos hicsos e foi marcado por numerosas conquistas territoriais. Em seu final ocorreram agitações internas e outra onda de invasões. Devido ao enfraquecimento do Estado, o Egipto foi conquistado sucessivamente pelos assírios (670 a.C.), persas (525 a.C.), gregos (332 a.C.) e romanos (30 a.C.)
Inicialmente, os egípcios se organizaram por meio de um conjunto de comunidades patriarcais chamadas de nomos. Os nomos eram controlados por um chefe chamado nomarca. Os nomos se agrupavam em duas regiões distintas, que formavam dois reinos rivais: o reino do Alto Egipto e o reino do Baixo Egipto.
Por volta de 3.200 a.C. o reino do Norte dominou o reino do Sul, unificando assim, o Egipto. O responsável por essa união foi Menés, que passou, então, a ser chamado de faraó, cujo significado é “casa grande”, “rei das duas terras”. O poder dos reis passava de pai para filho, isto é, era hereditário.
Como os egípcios acreditavam que os faraós eram deuses ou, pelo menos, representantes directos dos deuses na Terra, a forma de governo que se instalou foi chamada de monarquia teocrática. Depois de um longo periodo de apogeu o novo império entro em decadencia, devido as revoluções camponesas e a novas invasões estrangeiras.
Em 525 a.C., o egipto foi conquistado pelos persas.
Anos mais tardes, sucessivamente pelos gregos, romanos e muçulmanos. Do final do século XVIII ao século XX da nossa era egipto foi dominado por franceses, trcos e ingleses, ate que em 1922 a Inglaterra reconheceu – o como estado livre, independente e soberano.
No topo da socidade egipcia encontrava-se o faraó que estava acompanhado por uma imensidão de parentes. Ele era responsável pela justiça, pelas funções religiosas, pela fiscalização das obras públicas e pelo comando do exército. O faraó era considerado um deus vivo, filho de deuses e intermediário entre eles e a população. Em sua honra, realizavam-se inúmeros cultos.
Abaixo do faraó, e em ordem de importância, estavam o Vizir do Alto Egipto, o do Baixo Egipto e o Sumo-Sacerdote de Amon-Rá, um dos principais deuses do Egipto Antigo. Os vizires contavam com a ajuda dos supervisores e dos monarcas, isto é, os governadores dos nomos, os distritos do Egipto. Os monarcas por sua vez, eram auxiliados pelos funcionários do governo, os escribas, que sabiam ler e escrever.
A sociedade egipcia estava organizada de maneira muito rija e não havia espaço para a amobilidade social, e tinhamos as seguintes classes sociais:
Faraó
Sacerdotes
Classe dominante ou exploradora era composta pelo Nobres
Altos funcionários
Artesãos
Classe dominada ou explorada era composta pelos: Camponeses
Soldados
Escravos
A principal actividade económica dos egipcis era a agricultura, que estava muito relacionada com o rio Nilo, sendo que as principais culturas eram, trigo, cevada, frutas, legumes, linho, algodão, para além da agricultura eram praticadas outras actividades tais como comércio, artesanato, tecelagem, construçâo de navios, cerâmica etc.
Na socideade egipcia, não havia a propriedade privada da terra, ou seja todas as teraras pertenciam ao estado e eram controladas pelo Faraó.
Para além das actividades supra mencionadas, a cobrança de impostos foi outra importante fonte de receitas e garante de uma certa estabilidade económica dentro do estado egipcio.
A agricultura era a actividade económica principal dos egípcios. Inicialmente, para melhor aproveitar as águas do rio Nilo, os camponeses uniam-se, empenhando-se na construção de diques e no armazenamento de cereais para a época de escassez.
Com o tempo, a produção agrícola tornou-se variada, sendo cultivados algodão, linho (utilizados na fabricação de roupas), trigo, cevada, gergelim, legumes, frutas e, principalmente, oliveiras.
Às margens do rio os camponeses faziam pomares e hortas, produzindo favas, lentilhas, grão-de-bico e pepinos. Cultivavam ainda uva, utilizada na fabricação do vinho.
Perto de suas casas, eles criavam porcos e carneiros. O trabalho no campo era realizado com o auxílio de um arado de madeira puxado por bois.
Os camponeses que moravam nos pântanos e nos lagos costeiros, organizados em equipas, criavam em tanques numerosas variedades de peixes. O peixe, seco e conservado, era consumido muitas vezes com pão e cerveja, e constituía parte importante da alimentação dos egípcios.
Contando com um intenso artesanato, o comércio também foi outra importante actividade económica no Egipto Antigo.
A religiao:
A religião desempenhava papel importante na sociedade egípcia: todos os aspectos da vida de um egípcio eram regulados por normas religiosas.
Havia cerimónias religiosas para os acontecimentos individuais: nascimento, casamento, morte, etc., e também para os acontecimentos que envolviam toda a sociedade, como as festas na época da colheita.
Os egipcios tal como vários outros povos da antiguidade eram politeistas, ou seja adoravam várias divindades, incluindo certos animais incluindo bois, crocodilo, gato, até o rio Nilo era também considerado um Deus por iso era adorado.
A religião egipcia tinha entre várias, as seguintes caracteristicas:
v Zoomórfica que consistia em representar os deuses em forma de animais
v Antropomórfica que consistia em representar os deuses em forma humana
v Antropozoomórfica que consistia em representar os deuses em forma humana e animal simultaneamente.
Os principais deuses eram
v Osiris,
v Isis e
v Hórus.
4.3.1. Rituais de vida e morte
Os egípcios acreditavam na vida após a morte, mas se quisessem gozar o outro mundo, seus corpos teriam de sobreviver. Por essa razão, mumificavam seus mortos. A técnica de preservar corpos é chamada de embalsamamento e os egípcios foram verdadeiros mestres nessa actividade.
Depois da morte, a alma comparecia no tribunal de Osiris, onde era julgada e se as suas culpas fossem grandes, condenava-se ao tormentos eternos e se fosse pura, passava a gozar de felicidade na presença dos deuses.
Após a morte, o corpo era esvaziado e desidratado com a ajuda de um sal especial. Em seguida, embalsamado e envolvido com faixas de tecido de linho. As vísceras do morto eram colocadas separadamente em quatro recipientes.
Fonte: google imagem 2014
Somente o coração era substituído por algum objecto. Por ser impossível conservá-lo, uma peça em forma de escaravelho (inseto de quatro asas, também chamado de bicho-bolo) era colocada em seu lugar. Em geral, um texto sagrado envolvia o novo "coração". Assim, o anterior era substituído simbolicamente.
Enquanto os embalsamadores se ocupavam da proteção do corpo, uma sepultura era preparada e decorada.
Eles desenvolveram muito a arquitectura, profundamente ligada a religião, que consistiu na construção de templos que serviam como morada dos deuses, e pirâmides que serviam d túmulos para os faraós.
Os egípcios desenvolveram importantes conhecimentos em diversas áreas: na aritmética, na astronomia, ma química e na área da saúde.
A medicina egípcia apresentava grandes avanços, como a criação de tratamentos médicos, delicadas intervenções cirúrgicas e tratamento de doenças, destaca-se ainda, a mumificação de cadáveres.
A fim de resolver problemas práticos desenvolveram técnicas como o controle das inundações, a construção de sistemas hidráulicos, a preparação da terra para a semeadora de acordo com o ciclo das estações.
As manifestações artísticas tinham evidente conotação religiosa sempre voltadas para a glorificação dos deuses e a vida de alguns faraós. Na arquitectura e na engenharia a construção de pirâmides e templos representaram um grande avanço em tais áreas.
A escrita egípcia era feita com sinais ou caracteres pictóricos que representavam imagens de pássaros, insectos, objectos, etc., conhecidos como hieróglifos.
Segundo a maioria dos historiadores, os egípcios começaram a utilizar os hieróglifos por volta de 3200 a.C. Essa, com certeza é uma das escritas mais antigas do mundo.
Nesta escrita, cada sinal representava um objecto: havia partes do corpo humano, plantas, animais, edifícios, barcos, utensílios de trabalho, profissões, armas. Com o tempo, esses desenhos foram substituídos por figuras mais simplificadas ou por símbolos gráficos.
Para representar sentimentos, como ódio ou amor, ou ações como amar e sofrer, os egípcios desenhavam objetos cujas palavras que os designavam tinham sons semelhantes aos das palavras que os hieróglifos se referiam a algo concreto, havia um sinal vertical ao lado de cada figura. Se fossem referentes a algo abstrato, havia o desenho de um rolo de papiro. Se correspondesse à determinada pessoa, os hieróglifos traziam sempre a imagem de uma figura feminina ou masculina, mostravam um pequeno sol. Para completar, os hieróglifos podiam ser escritos da direita para a esquerda ou vice-versa a ordem certa, em cada caso, dependia da direção dos olhos das figuras humanas ou dos pássaros representados.
Fonte: Google imagem, 2014
A partir dos hieróglifos, os egípcios desenvolveram outros sistemas. Veremos agora, em síntese, como eram empregados esses sistemas:
v Hieroglífico: considerado sagrado, era utilizado pelos sacerdotes;
v Hierático: era mais simples, utilizado pelos escribas nos papiros;
v Demótico: o mais simplificado era de uso popular.
Para escrever era utilizado o papiro, espécie de papel fabricado com o talo de uma planta de mesmo nome, acompanhado de pincéis, paletas, tinteiros e um pilão. Quando eles iam escrever esmagavam os pigmentos no pilão e depois transferiam a tinta para o tinteiro, que tinha duas cavidades: Uma para tinta vermelha e outra para a tinta preta. Os pincéis eram humedecidos com água que ficava numa bolsa de couro. Algumas paletas tinham carácter espiritual para os escribas, sendo guardadas em seus túmulos.
A escrita hieroglífica foi decifrada pelo francês Jean-François Champollion, que, após anos de estudo, concluiu seu trabalho em 1822, decifrando a Pedra de Roseta, um pedaço de basalto negro onde estava gravado um texto em grego, hieróglifos e demótico.
Quem realizava este trabalho de registro eram os escribas. Os escribas eram altos funcionários a serviço do faraó. Tinham como dever, anotar o que acontecia nos campos, contar os grãos, registrar as cheias do Nilo, calcular os impostos que os camponeses deveriam pagar, escrever contratos, atas judiciais, cartas, além de registrar os outros produtos que entravam no armazém.
Além da escrita, os escribas tinham que conhecer as leis, saber calcular impostos e ter noções de aritmética. Os escribas possuíam um pictograma próprio, representado pela paleta. Lê-se sech (escrever), e faz parte das palavras relacionadas com arquivos, impostos e tributos.
Desenvolveram a matemática que era muito usada nas obras de construção de canais de irrigação, diques, distribuiçao de terras, construção de templos e pirâmides, na matematica eles sabiam somar, subtrair e dividir mas não conheciam a multiplicação.
Astronomia eles criaram um calendario baseado nos movimento do sol, o seu calendario tinha 12 meses de 30 dias cada e mais 5 dias para festas e no final faziam 365 dias.
Na medicina, destaque vai para as operaçôes cirúrgicas tais como a trepanação, eles curavam também doenças de estômago com recurso a ervas e magia.
Há mais de 4000 anos antes de Cristo, a dominação das técnicas agrícolas permitiu o surgimento de várias civilizações ao redor do mundo. No extremo nordeste da África, em uma região de características desérticas, a civilização egípcia floresceu graças aos abundantes recursos hídricos e terras férteis que se localizavam nas margens do rio Nilo.
O ciclo das águas nesta região promovia o regular transbordante do rio que, durante a seca, deixava um rico material orgânico na superfície de suas terras. Percebendo tal alteração, os egípcios tiveram a capacidade de desenvolver uma civilização próspera que se ampliou graças às fartas colheitas realizadas. Dessa forma, temos definido o processo de desenvolvimento e expansão dos egípcios.
No campo político, os egípcios estiveram organizados através da formação dos nomos. Os nomos eram pequenas parcelas do território egípcio administradas por um nomarca. Tempos mais tarde, esses vários nomos estavam centralizados sob o poderio de um imperador. No ano de 3200 a.C., Menés, o governante do Alto Egipto, promoveu a subordinação de 42 nomos, dando início ao Império Egípcio.
A sociedade egípcia era organizada por meio de critérios religiosos e económicos. O faraó ocupava o topo desta hierarquia na condição de chefe de Estado e encarnação do deus Hórus. Logo abaixo, temos os sacerdotes como agentes organizadores dos cultos e festividades religiosas. Os nobres e escribas ocupavam uma posição intermediária realizando importantes tarefas que mantinham o funcionamento do Estado.
A base desta sociedade ainda contava com os soldados, que eram sustentados pelo governo e garantiam a hegemonia do poder faraónico através das armas. Logo abaixo, os camponeses e artesãos, que trabalhavam nas colheitas e na organização das obras públicas necessárias ao desenvolvimento agrícola e comercial. Por fim, havia uma pequena parcela de escravos que também estavam subordinados ao Faraó.
Além de conseguir prosperar economicamente pelo rígido controlo da produção agrícola, podemos notar que os egípcios também produziram conhecimento e variados campos. A arquitectura, a medicina e a astronomia figuram como as mais interessantes facetas do legado científico egípcio. Vale à pena ressaltar também a escrita, que se organizava por complexos sistemas de símbolos e códigos.
_____ficha de leitura. Os Estados Africanos. Elaborado pelos docentes Fanuel Chana & Victor Simões. 2010
Maria Lúcia de Arruda. História da educação. São Paulo, Moderna, 1993
Mário Curtis, História de Antiguidade oriental. Editora vozes, 14a edição Petrópolis, Rj. 2008
Perre Lévéque. As primeiras civilizações da idade da pedra aos povos Semitas, (lugar da historia) vol III, Editora papel mundo, 2009
Silva. F de Assis, história geral de África. 3a Edição. São Paulo, 2003
Consequências da fixação dos povos bantu na região austral de África foram: abandono do nomadismo, sedenterilizaçao, surgimento de excedente de produção, melhoramento da dieta alimentar, aumento do tempo da vida, abandono dos khoisan que não aceitaram a civilização bantu para o deserto de Kalahari.
Importância do comércio de ouro para império de Mwenemutapa: Erosão natural na economia das muchas, fuga de comunidade inteira nas áreas minerais mais trabalhadas, desvio de artesanato para uma produção no interior da estrutura da sociedade.
Prazos são pequenas unidades políticas onde a classe dominante era formada por mercadores portugueses, estabelecidos como proprietários de terras que as mesmas tinham sido doadas ou compradas, e muitas das vezes tinham sido conquistadas.
4 Pilares dos prazos (pagamento de musoko, comercio de ouro e marfim, agricultura e venda de escravos)
Causas de decadência dos prazos foram: (a intensificação de venda de escravos, que levou os prazeiros a venderem os seus guardas pessoais (A-Chicundas); falta de unidade entre os prazeiros; penetração mercantil portuguesa).
Donas de zambezi porque as terras de zambezi eram entregue às mulheres com objectivo de atrair mais homens de Portugal para Moçambique permitindo o povoamento daquela região, ou por outra donas de zambezi que mandados de Portugal para Moçambique com objectivo de atrair portugueses para Moçambique.
Mukuro – ansioes, Encosse – chefe da aldeia, Mutumes – mensageiro e infices – guarda pessoal do soberano.
Cerimónia de Mudzi – manga consistia na purificação de soldados através de uma espécie de baptismo usando a água benta com a finalidade de obter vitória na sua batalha de conquista.
Processo de angunização do estado de Gaza, consistia na incorporação dos povos vencidos no grupo angune através de um processo de integração, forçada, onde os povos vencidos eram obrigados a falar língua oriundo dos zulos e a seguir os seus zulos, os filhos dos chefes eram entregues ao suserano para serem educados na sua corte, faziam casamentos entre membros das duas etnias.
Reis de estado de Gaza
Sochangane (1820 – 1858) 38 anos, Mawewe (1858 – 1861) 3anos, Muzila (1861- 1884) 23 anos e Ngungunhane de (1884 – 1895) 11 anos.
A principal novidade de conferência de Berlim para Moçambique era: intensificação das companhias militares de ocupação efectiva e a instalação de companhias majestáticas e arrendatárias.
Factores que impediram a coligação intra – zambeziana contra Lisboa foram: o avanço das companhias de ocupação efectiva e a falta de objectivo comum entre os prazos.
Consequências das vitórias de Bonga sobre expedições portugueses: (cobrança de musoko aos reinos locais, redução da influencia portuguesa no vale do zambezie e continuação de trafico de escravo).
Queda da monarquia:
Causas sociais (desequilíbrio social, vida promíscua onde não se observava nenhuma regra social para a convivência isto é a vagabundagem e prostituição). Causas económicas (inflação da moeda e como consequência, desemprego, mendicidade, fome e pobreza). Causas políticas (problemas da própria monarquia, onde o poder era centralizado e não permitindo a mobilidade)
Os macondes eram povos que viviam fechados e segregados e ninguém se aventurava a demandar o seu território, apenas em caso de guerra todos se união combatendo o inimigo comum, as suas numerosas populações eram independentes e fecham a qualquer convívio com os vizinhos, mostrando hostilidades para com a outra população, obrigando a um estado de alarme, constante e fazendo da guerra uma ocupação e preocupação. As aldeias macondes eram fortificadas na periferia com cercos de árvores e arbustos espinhosos com uma espessura entre 20 a 25m de cumprimento.
Kilua foram encontradas um grande número de cauris, usados como dinheiro, de cerâmica de importação do tipo esgrafito, condecorações em incisas amarelo com reflexos acobreados de esmalte verde – escuro; objecto de vidro e em quantidades menor contas de vidro de cornalina e de quartzo, e loiça de estiatita de Madagáscar. O principal produto de exportação era ouro.
Malinde e Mombaça exportavam se ferro e peles de leopardo e peixe.
No século XIII Mogadíscio exportava ébano e sândalo, ambara cinzento e marfim
Decadência de estados militares: evasão portuguesa e falta da unidade.
Estados de Gaza resulta de Mfecane onde sochagane líder dos nguni fugindo da Suazilândia fixou se na baia de Maputo para facilitar o controlo do comercio isso em 1821.
Reinos de Gaza( sochangane ou manikudzi 1820 a 1858, mawewe 1858 a 1861, muzila ou chibakudza 1861 a 1884, Ngungunhane ou mudungaz 1884 a 1895)
Decadência: ataque de Gaza por António eneas que desoorganizou o estado de Gaza permitindo a captura em chaimite do rei por Mouzinhi de Albuquerque. Conservagisgimo do rei em relação do uso do material belgo e falta de unidade
Os contactos comerciais entre a costa oriental e o mundo fora é antigo, provavelmente tenha iniciado antes era cristã porque os gregos e os romanos utilizando como intermediários o Egipto parecem ter sido os primeiros povos a comercializar com a costa oriental. Também os fenícios árabes comerciantes da antiguidade tiveram contactos com a costa oriental africana.
Os elementos que caracterizam kilua mogadicio e zamzibar como cidades mais prosperas da costa oriental foram: por serem principais centros comerciais, possuíam lindos palácios, possuíam mesquitas e numerosas construções
A diferença entre e- kite e ki-ungudja é porque e- kisto é a mistura de língua swahile e kist de Nampula originando swahile perturbado enquanto ki-ungudja são populações unidos que comungavam as mesmas ideas.
Os níveis de desenvolvimento das populações da região dos rios de cobre e as de bons sinais e que este era mais desenvolvido, pois usavam vestuário de pano de linho de algodão muito delicado e de muitas cores, eram corpulentos e robustos enquanto as de região de cobre tinha desenvolvimento menos acentuado.
Matrilinear e patrilinear era: matrilinear norte do rio zanbeze, o poder é por via materna, do tio materno para o sobrinho materno isto é, matrilocal, o homem desligava se da família para a família da esposa e os filhos pertence a família da esposa. Patrilinear sul de Moçambique o poder é do pais dois filhos mais velhos, o homem faz lobolo e vivem em casa do marido.
Issacman chama se os estados militares do vale do Zambeze um estado militar pelo facto de incorporar um grande número de exército, contingentes e a chicudas.
Segundo Issacnan A- chicudas quer dizer guarda é uma palavra de origem shona karranga do verbo kukunda que significa vencer.
São Rafael, berio e são Gabriel.
Os estados militares do vale do Zambeze são secundários porque resulta da queda dos prazos, quando se desligaram da coroa portuguesa.
Estado de Mwenemutapa origem invasão do planalto zambeziano por exercito de mutota por volta de 1440 a 1450, extensão rio Zambeze ao limpopo e do oceano indico a deserto de saara., estados satélites saedanda, quissanga Manica quiteve Barue e mavangue.
Estrutura política: manbo, mazarimna,fumo, mukunu, infece, linhagem
Estado marave:começaram a formar se apos a chegado no sul de Malawi, camadas sucessivos de emigrantes provavelmente oriundos da região do Congo e liderados pelo clã. Dimens~ao temporal 1200 a 1400. Estados satélites undi, lundu, kapwite, biwi.. estrutura politica: undi, manbo, Mwuini dzico, Mwini-Muzi.
Resolução do questionário
Os homens dos bons sinais apresentavam-se robustos, corpulentos, falam como mouros e o seu vestuário são panos de linho e de algodão muito delgados de muitas corres. São ricos, trazem ouro e são mercadores com os mouros e tem 4 navios.
Os fundadores dos sultanatos e Xeicados são os Africanos arabizados, refugiados de Quíloa e Ilha de Moçambique.
9. A população de origem Bantu No actual território de Moçambique chega por volta dos anos 200 e 300 a.n.e.
10. A consequência imediata com a vinda da tecnologia do ferro na nossa região, foi a passagem de uma vida nómada para uma vida sedentária, através da introdução de instrumentos de ferro que permitiram a prática da agricultura.
13. Impacto sócio-político da expansão Bantu: Com o conhecimento das actividades agro-pecuárias, criou uma estabilidade no núcleo Povo-Bantu, que entre outros aspectos representou uma melhoria das suas condições de vida, ocasionando o aumento populacional que levou a disputa de terras férteis para a prática da agricultura, daí o movimento populacional e no campo político encontramos a existência da classe dominada e dominante através do poder económico.
15. Linhagem é o conjunto de indivíduos com mesmos laços sanguíneos descendentes do mesmo antepassado e tribo é um grupo étnico unido pela língua, pelas tradições, pelos costumes, vivendo em comunidade sob autoridade de um chefe que se encontrava distribuído um povo em certas nações antigas.
16. Tribo é um grupo étnico unido pela língua, pelas tradições, pelos costumes, vivendo em comunidade sob autoridade de um chefe que se encontrava distribuído um povo em certas nações antigas enquanto Clã é o conjunto de várias linhagens vivendo sob autoridade de um chefe.
18. Os países africanos que não sofreram colonização foram: Egipto, União sul-africana, Libéria e Etiópia.
19. O maior produtor do ouro na África austral é a África do Sul.
22. O motivo da expansão europeia é a procura de caminho marítimo ao invés do mediterrâneo que chegasse à Índia para a compra de especiarias com as quais participavam no mercado europeu de produtos exóticos.
23. Os motivos da expansão europeia para a África são:
25. Inhambane foi chamada terra de boa gente porque o chefe da tribo ofereceu aos portugueses tudo quanto necessitassem das suas terras, tendo eles aceitado fruta, milho, galinhas, cabritos e mel. Houve grande contentamento de ambas partes, juntaram-se mais negros e houve divertimento e danças, razão pela qual Vasco de Gama chamou de terra de boa gente.
33. Os sultanatos e xeicados funcionavam como principais entrepostos comerciais do ouro e principalmente do comércio de escravos dos reinos afro-islâmicos da costa.
34. Eram chamados de sultanatos e xeicados devido ao facto de os fundadores serem xeiques e sultões.
35. Os árabes não chegaram na zona sul de Moçambique para fazerem negócio devido à natureza das embarcações que eles traziam. Eram barcos a vela e que a sua navegação sobre o Índico era facilitada pelas monções que estas por sua vez não se fazem sentir na zona sul, o que tornou quase impossível navegar até o sul.
36. A ida dos Portugueses para a índia era de estrema importância porque representava a forma mais fácil de aquisição de especiarias tais como canela, gengibre, cravo, noz-moscada, pimenta e cânfora que na Índia eram adquiridos a um preço baixo (2 a 3 ducados) enquanto já no mediterrâneo o preço era bastante assustador (80 ducados).
31. Vasco da Gama trazia 3 navios
40. Vasco da Gama chega em Moçambique no dia 10 de Janeiro de 1498, na província de Inhambane.